“A candeia do corpo são os olhos; de sorte
que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.” (Mateus 6:22).
A janela (Os olhos
são as janelas da alma)
Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes
na mesma enfermaria de um grande hospital. O cômodo era bem pequeno e nele
havia uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte do seu
tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes
(algo que tinha a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões). Sua cama
ficava perto da janela.
O outro, contudo, tinha de passar todo o seu
tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama
ficava perto da janela era colocado em posição sentada, passava o tempo
descrevendo o que via lá fora.
A janela dava para um parque onde havia um lago.
Havia patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na
água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as
árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da
fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.
O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo
isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no
lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As
descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o
que estava acontecendo lá fora...
Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um
pensamento: Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o
prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance?
Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria
uma mudança. Faria qualquer coisa!
Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro
homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão
que faria a enfermeira virem correndo. Mas ele o observou sem se mover... Mesmo
quando o som de respiração parou. De manha, a enfermeira encontrou o outro
homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.
Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se
poderia ser colocado na cama perto da janela. Então o colocaram lá, aconchegaram-no
sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto
em que saiu, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita
dor, e olhou para fora da janela.
Viu apenas um muro...
E a vida é sempre foi e será aquilo que nós a
tornamos.
Bom dia! Boa sorte!!
O amor torna tudo brilhante, agradável e
vantajoso. O amor é o vaso que contém alegria!
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